Aviso
: esta apresentação lida com os procedimentos adotados durante a pesquisa de mestrado, que agora se apresentam no formato deste minicurso. O que aqui se propõe, como estudo e experimentação em grupo, é tomado como desdobramento destes processos, no sentido de ampliar o jogo para agenciamentos entre indivíduo e coletivo; no que tange a pesquisa de mestrado, tais procedimentos podem ser conhecidos (ao menos os seus efeitos) neste espaço diegoesteves.in: com destaque para a antessala, a sala de apresentação e, sobretudo, a sala de estudos.
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Uma pergunta: como fazer funcionar uma pesquisa?
Produzir um espaço de estudo, de especulação do real, via um labor interno [labor intus, labirinto].
Uma questão: pesquisar com vitalidade, elaborando seus próprios problemas, através de encontros e composições heterogêneas.
Vontade de chance, com Bataille;
Corpo em jogo para liberar a vida, com Nietzsche;
Encontros para um Corpo Potencial, com Espinosa;
Desviar da representação, com Deleuze;
Por uma ecosofia em Educação, com Guattari;
Então: escrita como maquinação do pensamento; notação como produção do e no corpo; fazer e fazer e fazer e fazer sem saber de antemão: lidar com imprevistos pela via da potência, operar com o improvável; profanar os textos e autores; proliferar, em errância; em algum momento, quando necessário, ordenar e compor para os devidos fins.
Notar e anotar: perceber e transpor/transcriar; perguntas: o que acontece? O que percebo (noto)? O que não percebo (não noto)? Como anoto (escrita, fotografia, vídeo, ilustração, gráficos)?
Procedimentos de uma Poética da Notação:
- Notar (perceber);
- Anotar (o que é notável?) + produção de um arquivo (bloco de notas);
- Reler (e produzir sobrenotas) + inventar sentidos (caminhos ou séries);
- Compor (um texto, um vídeo, uma exposição, uma coreografia);
- Apresentar (introduzir, justificar, comentar, etc.).
O Método Labiríntico: a excursão, a dobra do fora, a experimentação.
Pesquisa-improvisação: educação em jogo